Por Alana Santos
Jornalismo diferente: a utopia das universidades. “Vamos fazer o diferente pessoal!” é uma ótima frase para tentar ser o diferente. Agora, vamos analisar os formandos. Quantos desistiram da profissão? Quantos estão trabalhando nos jornais locais etc etc? (quem é aluno tem noção)
O diferente é bom dentro das universidades, onde a gente pode fazer o que quiser: fugir do lead, usar um estilo literário, ter uma opinião própria (se é que é possível), filmar por outro ângulo …
Mas não na TV, no Rádio, no Impresso …
O problema não é tentar ser diferente, o problema é que o público não é diferente. Odeia mudanças, odeia pensar, pesquisar … E a gente segue as tendências, as novas modinhas do tempo da vovó, os mesmos entrevistados “cults”, o mesmo blá blá blá. Porque o novo surge sem público, continua sem por uns 4 meses, depois começa a jogar algumas propagandazinhas e pronto: subiu mais 1 ponto na audiência.
E qual é a solução:
reinvindicar o diploma? continuar debatendo em trocentos congressos de comunicação? fazer uma chacina?
escrever em blogs?
colocar uma crítica individual implícita em uma matéria e ser despedido depois?
Não. O negócio é começar a formar jornalistas no ensino fundamental.
Se fosse assim, não seria preciso criar desculpas sobre a necessidade de um diploma.
Florinda Fillipe aprende ler e escrever aos 90 anos
O que você acha? Comente aí e faça a diferença.
Você nunca vai saber quem eu sou !!
Mu AHAHAHAHAHAHAHA
Sério, agora sobre a senhora…. a pergunta é sobre ela né ? Parabéns Florinda! viva ao bolsa familia e o governo Lula !!!!!!!!!
A idéia de formar jornalistas no ensino fundamental não é de toda ruim, ja que assim a tv glóbulo de televisam talvez acabasse !!
Sem querer parecer pirante… começar a se questonar a respeito é o início para não cair nessa mesmice. Muitos já estão nos jornais da cidade, escrevendo mais-do-mesmo-do-ano-passado. Mas vc já conversou com alguns desses muitos? Sabe se um dia eles se perguntaram a respeito dessas coisas? Será se eles se importam por fazer isso?
O mundo é bem mais vasto do que as notícias lidas em 10 minutos…
Quantos as duas primeiras perguntas: sim.
Quanto a terceira: alguns.
Questionar com certeza é o primeiro passo para a mudança, e fazer seria o segundo.
E também concordo que o mundo é mais vasto que as notícias de 10 minutos. Acrescento ainda que o mundo é mais vasto e rápido que qualquer outra notícia publicada há 1 segundo.
Obrigada pela participação.
Alana.
Bem…eu não poderia deixar de escrever meu comentário aqui no blog da Fabiola e da Alana!
Eu sou formada em Jornalismo pela Ufam desde 2008. Sou sim uma empolgada com essa área porque amo realmente o que faço.
Já trabalhei em dois jornais impressos de Manaus e conheço bem os problemas enfrentados. Entretanto tenho orgulho de dizer que não faço leads “ramirami”. Eu “vendo meu peixe” para o editor e tento sempre de uma forma criativa apresentar um assunto que até pode ser “batido”.
É meus queridos…é preciso ter muita criatividade nessa profissão porque eu concordo que a tendência é ser como todo mundo nos meios de comunicação de massa. O que vai fazer a diferença é você amar a profissão e buscar novas formas de informar bem o leitor!
Além do mais….ae estão as redes sociais (blogs,twitters e outros) para fazer a diferença e fugir da censura que todos os meios de comunicação de massa têm. Enfim jornalistas de verdade nunca desistem! Aos outros resta procurar outra profissão porque afinal nunca é tarde para voltar a estudar.
By: Ana Célia Costa (Jornalista com diploma e muito feliz com o que a profissão trouxe para sua vida. Seja felizzzzzzz!!)
Muito bem falado Ana Célia!
Obrigada pela participação.
Alana.